Postaremos vídeos seguidos de atividades planejadas, que foram elaborados para atender crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos.
Utilizaremos essencialmente canções tradicionais para crianças tencionando apresentar parte do cancioneiro brasileiro infantil além de preservar e valorizar nossa cultura.
Escolhemos trabalhar a partir de canções tradicionais gravadas por Márcio Coelho e Ana Favaretto, dupla que atua no seguimento infantil há 24 anos com muita competência e responsabilidade.
As cantigas de roda, são canções criadas com o intuito de proporcionar brincadeiras que na maioria das vezes são executadas a partir da formação de uma roda com a participação de crianças, que cantam músicas tradicionais da infância seguindo coreografias.
Suas letras são muito simples apropriando-se de temas relativos ao universo infantil, e seu caráter lúdico possibilita que sejam utilizadas como ferramenta pedagógica para trabalhar os eixos da educação infantil, que são: movimento, música, artes visuais e linguagem oral e escrita.
Na maioria das vezes as músicas e as coreografias são criadas sem a identificação de seus autores, que adaptam músicas e melodias seguindo características regionais. Por isso é tão frequente encontramos variações entre versões de região para região ou até mesmo de cidade para cidade.
Isso se dá pela forma de transmissão, ou seja, a tradição oral.
Muitas das cantigas que conhecemos atualmente tem origem portuguesa, espanhola e africana e foram transmitidas pela tradição áudio oral.
Espero que desfrutem e acompanhem as novidades do Blog CANTIGAS DE RODA!
Alguns exemplos de cantigas de roda:
Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sapo-cururu,
Na beira do rio,
Quando o sapo canta,
Oh maninha,
É que está com frio
A mulher do sapo
Deve estar lá dentro
Fazendo rendinha
Oh, maninha,
Para o casamento.
Meu galinho
Faz três noites que eu não durmo.
Pois perdi o meu galinho.
Coitadinho, o-lá-lá!
Pobrezinho, o-lá-lá!
Eu perdi lá no jardim.
Ele é branco e amarelo.
Tem a crista vermelhinha.
Bate as asas.
Abre o bico.
Ele faz qui-ri-qui-qui!
Já rodei em Mato Grosso.
Amazonas e Pará.
Encontrei, o-lá-lá!
Meu galinho.
No sertão do Ceará.
Peixe vivo
Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sapo-cururu
Sapo-cururu,
Na beira do rio,
Quando o sapo canta,
Oh maninha,
É que está com frio
A mulher do sapo
Deve estar lá dentro
Fazendo rendinha
Oh, maninha,
Para o casamento.
Meu galinho
Faz três noites que eu não durmo.
Pois perdi o meu galinho.
Coitadinho, o-lá-lá!
Pobrezinho, o-lá-lá!
Eu perdi lá no jardim.
Ele é branco e amarelo.
Tem a crista vermelhinha.
Bate as asas.
Abre o bico.
Ele faz qui-ri-qui-qui!
Já rodei em Mato Grosso.
Amazonas e Pará.
Encontrei, o-lá-lá!
Meu galinho.